Turma de Agrocomputação participa de aula prática sobre alocação de terraços e controle de plantas daninhas

Os estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Agrocomputação do Programa de Formação Profissional Tecnológica (ProfiTec/Uema) participaram, nos dias 9 e 10 de março, de uma aula prática sobre alocação de terraços e controle de plantas daninhas na cidade de Balsas.

A atividade foi mediada pelo professor da disciplina de Agricultura de Precisão, Francisco Charles dos Santos, que demonstrou técnicas para alocação de terraços como prática de preservação do solo e captação de imagens aéreas para identificação de plantas daninhas. Essas imagens foram processadas em laboratório; os dados obtidos podem ser utilizados para obtenção de ativos e posterior aplicação de herbicidas em pontos específicos da lavoura, reduzindo custos.

Durante a primeira etapa da aula, o professor deu aos alunos uma noção prática de como é o processo da construção de terraço a nível em uma área de produção agrícola para serem utilizadas em pilotos autônomos nas lavouras.

“Esses terraços são elevações de solo para facilitar a infiltração da água e evitar a erosão. Então, para a construção dessas linhas de tráfego, é necessário que os estudantes saibam o que é um terraço”, explicou o professor.

No segundo momento, foi realizado um plano de voo, com a utilização de um drone que possui sensor multiespectral para coletar, de forma precisa, coordenadas geográficas das áreas onde há plantas daninhas na lavoura. Os dados foram processados em sala de aula e criados arquivos para serem executados por máquinas de aplicação de herbicidas em pontos específicos da área onde foram encontradas as plantas daninhas.

Em uma reflexão sobre a importância dessas atividades práticas, o professor Charles ressaltou como elas são essenciais para consolidar o conhecimento adquirido em sala de aula.

“Em se tratando de um curso de Agrocomputação, esse tipo de aula em campo ajuda a fixar o que é visto em sala de aula, pois aborda desafios que esses futuros profissionais vão encontrar no campo”, disse o professor.

Por Débora Souza

Compartilhar.